Hesitação vacinal e segurança da vacina contra o HPV: uma revisão sistemática e metanálise
O papilomavírus humano oncogênico (HPV), vírus da família Papillomaviridae, é um dos agentes sexualmente transmissíveis mais comuns, cujo risco de infecção começa logo após a iniciação sexual e permanece por toda a vida. Mais de 40 genótipos podem infectar as áreas genitais feminina e masculina, porém apenas 15 destes estão associados ao desenvolvimento do câncer cervical, e apenas um é capaz de causar câncer na vulva, vagina, pênis, ânus, podendo também acometer orofaringe (95% dos pacientes acometidos com nódulos nessa região são positivos para HPV).
Embora as diretrizes norte-americanas recomendem a vacinação de rotina contra o HPV, apenas 54% dos adolescentes com idades entre 13 a 17 anos foram vacinados em 2019 e 51% em 2020. Segundo os pais, esse declínio ocorre devido a questões de acesso, disponibilidade, custo e poucas informações referentes à eficácia e segurança da vacina.
A grande responsável pela baixa adesão à vacinação contra infecção do HPV é a desinformação dos pais e profissionais da saúde com relação à segurança, eficácia e, principalmente, importância da vacina. Pesquisas como essa certamente contribuirão para melhor divulgação e promoção de campanhas de conscientização sobre a importância da vacina.
Pesquisa encerrada em 2024.