Buscando marcadores da resposta terapêutica na leucemia linfoblástica aguda (LLA): Monitoramento das variações da expressão gênica e do microbioma entérico em pacientes pediátricos com LLA ao longo do tratamento quimioterápico
A leucemia linfoblástica aguda representa cerca de 80% dos casos de leucemias pediátricas. A classificação dos pacientes em grupos de risco é fundamental para o direcionamento do tratamento e depende, entre outros fatores, da presença de alterações genéticas adquiridas pelas células da leucemia.
A causa mais frequente de mortalidade em pacientes pediátricos com LLA são infecções, cujo risco aumenta com o desequilíbrio da microbiota entérica (do intestino), e o tratamento da LLA pode promover este desequilíbrio. Além disso, há indícios de que a composição da microbiota tem papel importante na carcinogênese.
O objetivo desta pesquisa é a análise e integração de dados de resposta às terapias antitumorais e das mudanças que ocorrem, ao longo do tratamento, no microbioma entérico dos pacientes. Avaliaremos as consequências que o tratamento quimioterápico acarreta, não somente nas células da leucemia mas também no microbioma entérico de crianças com leucemia, assim como as relações destas características com as respostas clínicas ao tratamento, tendo em vista as características genéticas de cada leucemia, e buscando por possíveis marcadores precoces de resposta terapêutica.
Pesquisadores: Roberto Rosati e Líbera Maria Dalla costa