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    Mestranda da FPP/IPP é a única brasileira com bolsa internacional para congresso sobre imunodeficiências

    30 de setembro de 2025
    Luiza de Mattos Rechetello, mestranda da FPP/IPP, recebe bolsa internacional para apresentar pesquisas sobre imunodeficiências em Praga. (Foto: Complexo Pequeno Príncipe / Ricardo Marques de Medeiros)

     

    A biomédica Luiza de Mattos Rechetello, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do Adolescente, da Faculdade Pequeno Príncipe (FPP) e do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe (IPP), alcançou uma conquista de destaque internacional. Ela ficou em primeiro lugar no processo seletivo da IPOPI (International Patient Organisation for Primary Immunodeficiencies) e receberá uma das 20 bolsas de viagem destinadas a jovens profissionais da saúde que participarão do Congresso Internacional de Imunodeficiências Primárias (#IPIC2025), que será realizado em Praga, República Tcheca, entre 5 e 7 de novembro de 2025.

    Luiza será a única representante brasileira contemplada pela iniciativa. A estudante levará ao congresso os resultados de um estudo clínico, que investigou erros inatos da imunidade em cem crianças de até 4 anos de idade a partir do sequenciamento de exoma completo, que faz parte do projeto 1.000 Dias.

    “Participar desse congresso é uma oportunidade única para ampliar meus conhecimentos na área e trocar experiências com especialistas de diversos países. Momentos como estes permitem conexão entre laboratórios e pesquisadores, o que é essencial para o desenvolvimento de futuras parcerias e para o progresso científico dentro do campo dos erros inatos da imunidade”, conta Luiza.

    O reconhecimento evidencia não apenas a dedicação da biomédica, que fez sua graduação na FPP e iniciação científica no IPP, desde o segundo período do curso de biomedicina, mas também a excelência científica e formativa do Programa de Pós-Graduação da FPP e do IPP. Para sua orientadora, a médica e pesquisadora Carolina Prando, diretora de Medicina Translacional do IPP e professora do programa, a participação em um congresso internacional dessa magnitude fortalece tanto a trajetória da estudante quanto a visibilidade da ciência produzida no Brasil.

    “Ver nossos estudantes alcançando reconhecimento internacional é gratificante. A experiência que a Luiza terá em Praga não só amplia seus conhecimentos, mas também inspira toda a equipe a continuar avançando na pesquisa e no cuidado de crianças com erros inatos da imunidade”, afirma Carolina.

     

    Luiza, ao lado da orientadora Carolina Prando, representa o Brasil no IPIC2025 e fortalece a visibilidade da ciência brasileira. (Foto: Complexo Pequeno Príncipe / Ricardo Marques de Medeiros)

    Um congresso de referência mundial

    Após uma análise criteriosa de todas as candidaturas, a IPOPI anunciou a seleção dos 20 profissionais da saúde que receberão bolsas para o IPIC2025. O congresso se tornou um dos principais encontros internacionais dedicados ao cuidado clínico das imunodeficiências primárias (PIDs) e erros inatos da imunidade (IEI), reunindo médicos, pesquisadores, representantes de organizações de pacientes, enfermeiros e outros especialistas.

    O programa é reconhecido por seu caráter clínico e centrado no paciente, complementando outras conferências científicas internacionais e regionais da área. Entre os principais temas que estarão em pauta em 2025, destacam-se:

    • uso de inteligência artificial para aprimorar o manejo clínico das imunodeficiências;
    • terapias direcionadas;
    • discussão de casos complexos de infecções persistentes;
    • atualizações regionais em clínica;
    • situação atual das terapias gênicas;
    • manejo de manifestações hepáticas em PIDs;
    • imunodeficiências secundárias;
    • desafios e avanços em transplantes;
    • questões filosóficas e éticas sobre limites clínicos na genômica;
    • desenvolvimento clínico das PIDs.

     

    Formação e impacto

    A presença de Luiza em um evento desse porte representa uma oportunidade única de aprendizado e troca de experiências com alguns dos maiores especialistas mundiais da área. Também reforça o papel estratégico da FPP e do IPP na formação de pesquisadores e médicos voltados para os desafios da saúde da criança e do adolescente.


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