Encontro no Hospital Pequeno Príncipe sela parceria entre Brasil e Espanha para pesquisa científica

Curitiba recebeu, na última semana, a visita de um grupo de pesquisadores da região da Catalunha, na Espanha, como parte de um encontro de mobilização para a criação do Cluster Paraná de Ciências da Vida e da Saúde, promovido pela Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná.
Um “cluster” é um grupo de trabalho, que une forças para complementar e impulsionar resultados por meio da troca de conhecimento, como explica a diretora de Medicina Translacional do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, Carolina Prando: “Pesquisa não se faz sozinho, pesquisa se faz através de uma rede de colaboração”, afirma. “As pessoas vão poder se beneficiar das descobertas que virão a partir dessas pesquisas, dessas colaborações”, ressalta Prando.
Vocação para a internacionalização

Durante quatro dias, o grupo espanhol, formado por Montserrat Daban (online), Maria Neus Carbo, Maria Esther Esteban Torne, Francesc Calafell e Rafael Navajo Garrido, acompanhado das representantes da Fundação Araucária, Eliane Segati Rios e Vanete Soccol, discutiu projetos conjuntos e visitou estruturas de saúde na capital paranaense. Além de assinar um termo para oficializar a formação do cluster.
Entre os principais pontos estiveram a aceleração da transferência de tecnologia, troca de conhecimento, internacionalização, atração de investimentos e criação de estratégias e ações para ampliar a visibilidade das pesquisas em âmbito nacional e internacional.
A estadia do grupo no Brasil terminou com um encontro para conhecer o Hospital Pequeno Príncipe, na última sexta-feira (21). Os pesquisadores espanhóis se reuniram também com o diretor-técnico do IPP, Bonald Figueiredo, e encerraram a visita conhecendo a estrutura do Biobanco.
O grupo de trabalho agora promoverá novas reuniões para estabelecer a metodologia de trabalho, mas, desde já, a parceria é comemorada, como esclarece Carolina Prando. “É só o começo do trabalho. Todo mundo sai ganhando com isso. E eu acho que principalmente quem? Os nossos pacientes”, conclui.