Projeto do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe é finalista do Prêmio Finep de Inovação na Região Sul
Iniciativa conduzida pela geneticista Luciane Cavalli reforça o protagonismo do Instituto em pesquisa translacional e medicina de precisão
O Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe está entre os finalistas do Prêmio Finep de Inovação — Região Sul, com o projeto “Desenvolvimento de um modelo de reprogramação celular aplicado à clínica de pacientes pediátricos com neuroblastoma”, conduzido pela pesquisadora Luciane Cavalli. A iniciativa representa um avanço significativo no campo da medicina de precisão, ao buscar identificar quais os são os tratamentos mais eficazes para cada paciente, conforme as características encontradas em cada tumor.
Promovido pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Prêmio Finep de Inovação é a mais tradicional premiação nacional voltada ao reconhecimento de iniciativas que transformam setores estratégicos da economia brasileira. Após uma década, a premiação retorna com força total, destacando projetos que unem pesquisa científica, tecnologia e impacto social.
A etapa da Região Sul ocorrerá no dia 23 de outubro, em Florianópolis, e irá anunciar os vencedores regionais em diversas categorias, incluindo Bioeconomia, Saúde, Transformação Digital, Infraestrutura e Ecossistemas de Inovação. Os premiados de cada região seguirão para a etapa nacional, que será realizada em dezembro, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Nessa edição, 115 projetos foram selecionados entre cerca de três mil propostas apoiadas pela Finep em 2023 e 2024.
“Estar entre os finalistas do Prêmio Finep de Inovação é um reconhecimento ao esforço contínuo do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe em transformar ciência em saúde e esperança para crianças e adolescentes”, destaca Luciane Cavalli.
Busca pela seleção do tratamento mais eficaz para cada paciente
O estudo coordenado pela pesquisadora geneticista Luciane Cavalli busca a seleção do tratamento que proporcionará a resposta mais eficaz para pacientes com neuroblastoma — um dos tipos de câncer mais graves em crianças pequenas. A equipe analisa o DNA das células tumorais para identificar alterações genéticas que ajudem a compreender o comportamento da doença e a indicar os medicamentos mais eficazes.
Um dos diferenciais do projeto é o isolamento e a manutenção de células tumorais do próprio paciente em laboratório, o que permite testar diferentes drogas e prever quais terapias funcionam melhor para cada pessoa. Essa abordagem está alinhada à medicina de precisão, que adapta o tratamento às características individuais de cada criança. O objetivo é oferecer terapias mais eficazes e menos agressivas, aumentando as chances de cura e melhorando a qualidade de vida.
Com esse e outros estudos, o Complexo Pequeno Príncipe reafirma seu compromisso em integrar assistência, ensino e pesquisa para gerar conhecimento que transforma vidas. Por meio do trabalho do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, a instituição avança na busca por soluções inovadoras em saúde infantojuvenil, fortalecendo o propósito de garantir a cada criança o direito de crescer com saúde.